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Ovinocultura demanda políticas públicas, diz palestrante em Simpósio sobre o setor


Ovinocultura é discutida na Conferência Rural da 96ª Expofeira de Pelotas (Foto: Edu Rickes)

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“Grande alternativa” para pequenas e médias propriedades, a ovinocultura, a exemplo de todo o setor produtivo, precisa de políticas públicas que apoiem o setor. “Hoje usamos roupas de fibra sintética quando poderíamos usar lã”, diz o engenheiro agrônomo e professor aposentado da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Faem/UFPel), Manoel de Souza Maia.


Ele foi o responsável pela palestra Formação de Pastagens, que abriu o 21º Simpósio de Ovinocultura da Região Sul na manhã desta segunda-feira (3) – no primeiro dia da programação da Conferência Rural da 96ª Expofeira Pelotas.


Na palestra, na Casa da Amizade (Parque da Associação Rural de Pelotas (ARP), Maia chamou atenção para a qualidade e pela procura pela carne ovina, bastante valorizada no mercado. Justificou lembrando da grife Herval Premium, que em passado recente era bastante disputada no mercado da Zona Sul. “A ovinocultura vale a pena, precisa de ajustes operacionais, com produtores associados com a indústria, é necessário montar uma cadeia produtiva em uma região apropriada como a nossa, assim como temos com suínos, com as aves”, afirmou.


A programação do 21º Simpósio de Ovinocultura da Região Sul prosseguiu pela manhã com palestra cujo tema é bastante sensível na ovinocultura - Controle Biológico de Verminoses, que teve como ministrantes Fernando Nerva e Amílcar Jardim Matos.

“Perdemos muitos animais por verminose”, admitiu a presidente da Casa da Ovelha, zootecnista Gilliany Nessy Mota. “Muitos rebanhos já desenvolveram resistência à invermectina, mas com o controle biológico o próprio verme é usado para controlar as verminoses do rebanho.”


A programação prosseguiu com os palestrantes da manhã e com o supervisor regional do Senar Ovinocultura Regional Sul, Alcides Renato Braga Soares, na mesa-redonda mediada pela zootecnista Joice Grupelli e pelo técnico da Emater Luiz Ignácio Jaques.

À tarde,mais duas palestras (Terminação e abate de cordeiros – Exigência do mercado, com Richard Serpa e Luiz Roberto Saalfeld, e Acompanhamento técnico de abate de ovinos, com Gabriel Charão). Além dos palestrantes, participaram como mediadoras da mesa-redonda que finalizou o evento, Michelle Gonçalves e Luiza Sphor.


Serviço


A 96ª Expofeira acontece de 3 a 9 de outubro no Parque da Associação Rural de Pelotas Ildefonso Simões Lopes, na zona norte da cidade.


De segunda a sexta o ingresso será gratuito mediante doação de 1 quilo de feijão ou 1 garrafa de óleo ou 2 litros de leite ou 1 pacote de fraldas infantis fechado ou 1 brinquedo novo ou seminovo, em condições de uso. Caso a doação não seja realizada, será arrecadada a taxa promocional no valor de R$ 5,00 diretamente na bilheteria. O montante arrecadado e as doações serão destinados ao projeto Mesa Brasil do Sesc.


No sábado e domingo o ingresso custa R$ 15,00 e crianças até 6 anos não pagam. No final de semana, idosos e estudantes têm direito a meia-entrada.


O estacionamento não está incluso no ingresso e deverá ser pago diretamente no local ao valor de R$ 15,00 por veículo de segunda a sexta-feira. No sábado o valor será de R$ 15,00 até as 19h e a partir desse horário passará para R$20,00. Já no domingo, a taxa de estacionamento volta à R$ 15,00.


A Expofeira de Pelotas é uma realização da Associação Rural de Pelotas com correalização do Sindicato Rural de Pelotas e Embrapa e patrocínio de Banrisul, Sicredi, Ministério da Economia e Senar RS, apoio da Prefeitura de Pelotas, Câmara Municipal, Ecosul, BRDE, Yara, Arrozeira Pelotas, Sebrae, Osirnet, Sesc, Irga, Governo do Rio Grande do Sul e Caixa Econômica Federal.


Galeria:


Fotos: Edu Rickes

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